Protestos de oposicionistas venezuelanos contra a eleição do presidente interino Nicolás Maduro, no domingo, dia 14, deixaram até o momento sete mortos e 61 feridos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Segundo o jornal venezuelano El Universal, a fiscal geral da República, Luisa Ortega Díaz, informou que o governo deve garantir o Estado de direito no país e tomar as medidas necessárias para garantir a paz dos venezuelanos.
Conforme a fiscal, serão feitas investigações a respeito dos episódios, que envolvem crimes de instigação ao ódio e rebelião civil, “porque o Estado tem de garantir a paz”.
Entre os mortos, está um policial, informou nesta terça-feira, dia 16, a procuradora geral, Luisa Ortega. “O mais grave é que nestes atos violentos morreram sete venezuelanos (…) um deles policial de Táchira”, resumiu. Pelo menos 61 pessoas ficaram feridas e 135 foram detidas durante as manifestações.
O resultado do pleito, que apontou o chavista Nicolás Maduro como vencedor com 50,66% dos votos contra 49,07% para Henrique Capriles, tem causado polêmica. A oposição disse que não reconheceria o resultado e pediu a verificação da contagem dos votos.
Maduro venceu a disputa pela sucessão do finado presidente Hugo Chávez por uma diferença de apenas 235 mil votos. Ele foi proclamado presidente eleito no Conselho Nacional Eleitoral – CNE, nessa segunda-feira, dia 15.
Informações de Correio do Povo / Zero Hora
FOTO: reprodução / Correio do Povo / Zero Hora