Proposta será oferecia nas unidades de saúde e nos hospitais públicos do Município, sempre através de profissionais com formação na área.
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O Projeto de Lei nº 89/2013, de Professor Issur Koch (PP), que inclui a quiropraxia como tratamento natural da rede pública de saúde, foi aprovado em primeiro turno por unanimidade nesta terça-feira, dia 06.
O projeto permite ao Poder Executivo celebrar convênios com órgãos públicos, clínicas particulares habilitadas e profissionais autônomos, contanto que estejam devidamente habilitados e inscritos nas entidades representativas da atividade.
Na justificativa, Issur aponta que, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, a Quiropraxia é uma profissão da saúde que lida com o diagnóstico, tratamento e a prevenção das desordens do sistema neuromusloesquelético, ou seja, tratamento de alterações em articulações, músculos, tendões, nervos e outras estruturas, bem como os efeitos destas alterações sobre a saúde em geral.
Há uma ênfase em técnicas manuais, incluindo o ajuste e/ou a manipulação articular. Dessa forma, a quiropraxia ajuda na prevenção e no combate a doenças – além de requerer baixos investimentos.
Da tribuna, o autor disse que se inspirou em projeto do Estado do Rio de Janeiro, onde a quiropraxia já é oferecida pela rede pública. Além disso, duas cidades do Rio Grande do Sul também contam com essa terapia através do SUS.
Sugestão
Gerson Peteffi (PSDB), que é médico da rede pública, disse que a quiropraxia ajudaria muito no tratamento de pessoas que sofrem com dores crônicas.
“Mas s quiropraxia ainda não está reconhecida no Brasil como profissão. É inimaginável. Temos um curso aqui na Feevale e ótimos profissionais. É uma lacuna na lei. Podemos fazer uma moção conjunta a deputados federais para que uma proposta regularizando a profissão possa tramitar o mais rápido possível no Congresso”, sugeriu.
Informações de CMNH
FOTO: reprodução / Jorge Boruszewsky / CM