Cooperativa de Construção Civil e Limpeza Urbana e Fundação Banco do Brasil auxiliarão na implantação de coleta seletiva no centro da cidade e na aquisição de equipamentos.
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Duas novas parcerias beneficiarão os mais de 200 trabalhadores que participam do projeto CataVida, em Novo Hamburgo. A Cooperativa de Construção Civil e Limpeza Urbana – Coolabore passará a fazer a gestão dos trabalhos junto aos catadores. A Fundação Banco do Brasil também fechou um contrato com o poder público.
O município poderá implantar de forma imediata a coleta seletiva na área central da cidade e R$ 320 mil serão destinados ao projeto, que viabilizará a aquisição de um novo conjunto de equipamentos para o trabalho.
O programa é uma forma de geração de emprego e renda. As parcerias vão proporcionar mais 50 postos de trabalho de coleta seletiva, o que elevará o número de trabalhadores e dobrará a quantidade de material triado e devolvido para a indústria. A oficialização ocorreu na sexta-feira, dia 12, durante um café da manhã na Central de Catadores Unidade Centro.
O superintendente regional do Banco do Brasil, Carlos Lopes Correia, parabenizou o projeto e explicou o motivo pelo qual a Fundação se propôs a destinar recursos para a iniciativa. “É uma honra fazer parte de um projeto que além de se preocupar com o meio ambiente, é preocupado com a dignidade dos catadores de lixo”, destacou. O presidente da Coolabore, Paulo Ricardo Bohn, agradeceu a Prefeitura pela parceria que vai auxiliar os trabalhos da cooperativa. “Eu fico muito feliz que a Prefeitura tenha a sensibilidade e a coragem de pensar nas pessoas que trabalham com o lixo”.
“Eu quero buscar ainda mais parcerias para conseguir melhorar o trabalho daqueles que catam nas ruas, para que deixem de lado os cavalos, ou os carrinhos manuais e usem os elétricos”, afirma o prefeito hamburguense Tarcísio Zimmermann (PT).
Coordenadora destaca
necessidade de separar lixo
Para auxiliar a triagem desenvolvida pelos catadores, a Prefeitura está fazendo um trabalho de orientação à população hamburguense. A separação do lixo entre seco (inorgânico) e molhado (orgânico) dentro das residências facilita o trabalho.
“Se cada um separar na sua casa, vai ser mais fácil lá na esteira para os catadores. Mesmo que seja o mesmo caminhão que recolha tudo e compacte, pois ele não tritura os resíduos como faziam antigamente”, explicou a coordenadora do CataVida, Vera Rambo.
Informações de Imprensa da PMNH
FOTO: divulgação / Renata Arteiro