Ser chamada por aqueles que foram seus alunos há muitos anos é um dos momentos que Rosa Maria destaca na carreira de mais de 30 anos.
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Rosa Maria Roese (foto) é professora há mais de três décadas. Neste tempo, já atuou desde a pré-escola até o ensino superior. No início da carreira, foi, inclusive, alfabetizadora.
“Encantava-me muito observar as crianças no processo de aprendizagem de leitura e escrita”, conta ela ao Portal novohamburgo.org. “Era como se as portas de um mundo de magia e encantamento fossem abrindo lentamente.”
A vontade de ser educadora surgiu cedo. “Acredito que na minha infância e adolescência a atividade mais prazerosa era a de ser ‘rata de biblioteca’. Assim, escolhi ser professora.” Quanto ao que poderia ser diferente para os professores brasileiros, sintetiza seus sentimentos em duas palavras. “Aí teríamos uma lista imensa, mas uma expressão resume tudo: valorização profissional, em todos os sentidos.”
A recente comemoração do Dia do Professor, no último sábado, 15, reacende discussões sobre o papel do profissional atualmente. A professora especializada em Literatura Brasileira, no entanto, continua motivada. “Não acredito que o professor seja uma atividade em extinção, penso que tal jamais vá acontecer.”
A educadora aponta a data entre momentos significativos da carreira. “Não posso apontar um fato mais marcante, mas vários, tais como mensagens no Dia do Professor por parte de profissionais que há muito foram meus alunos, ou quando em algum lugar ouço uma voz chamando-me e vejo um brilho imenso nos olhos de quem diz: ‘Oi professora, lembra de mim? Eu não esqueci de você, essa é a minha família’.”
As experiências e desafios, a necessidade de renovação e o contato constante com pessoas são algumas das razões pelas quais Rosa continua na profissão. Mas destaca também outro motivo: “[Continuo] por acreditar que através de meu trabalho faço parte da caminhada de outros. Isso é uma enorme responsabilidade”.
FOTO: divulgação / Colégio Pio XII