Paraná e São Paulo tiveram o maior recuo, mas Goiás e Amazonas apresentaram os maiores crescimentos entre 14 regiões.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, divulgado nesta terça-feira, dia 08, sete de 14 locais pesquisados tiveram queda na produção industrial brasileira. Considerando todas as regiões, a produção recuou 2% em setembro, em comparação com agosto.
Segundo André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, afirmou que resultado de setembro é o pior desde abril deste ano, quando houve queda de 4,3% na produção industrial paulista. Mesmo com quatro meses de produção industrial crescente em São Paulo, o Estado apresentou a segunda maior queda do mês com -4,2%.
Já o Paraná teve o maior recuo de agosto para setembro, com -13,5%. A média nacional da queda na produção é de -2,0%, portanto, mais dois Estados tiveram queda maior que a média. Rio de Janeiro e Minas Gerais são os Estados com -3,0% e -2,7% respectivamente.
O Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pará também registraram queda, mas com menos intensidade. A queda dos três Estados ficou em -1,4%, -0,8% e -0,2% respectivamente. Pelo menos sete Estados tiveram aumento na produção de setembro, sendo as principais Goiás com 8,8% e Amazonas com 4,3%. Espírito Santo com 2,5%, Pernambuco com 1,6%, região Nordeste com 1,1% e Bahia com 1,0% também cresceram no mês.
No acumulado do ano, de janeiro a setembro de 2011, a expansão da atividade industrial brasileira foi de 1,1%. Nove locais tiveram taxa acima da média, com destaque para Espírito Santo com 8,2%. Goiás com 5,7%, Paraná com 4,4%, Amazonas com 3,1% e Pará com 2,8% também cresceram. Assim como Rio Grande do Sul com 1,9%, São Paulo 1,6% e Rio de Janeiro com 1,3%.
Porém, Pernambuco, Santa Catarina, Bahia, região Nordeste e Ceará tiveram queda na produção ao longo destes nove meses com -1,4%, -3,9%, -4,3%, -5,2% e -13,2% respectivamente. De acordo com Macedo, isso acontece por conta da maior concorrência no mercado interno e dos produtos importados.
Informações de Portal G1
FOTO: Ilustrativa / fiepb