Opositores de Mohomed Morsi acusavam que a Irmandade Muçulmana está tentando implantar no país um regime com características islâmicas.
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Mohamed Morsi deixou a presidência do Egito. O chefe do exército do país, general Abdel Fatah al Sis, anunciou a decisão nesta quarta-feira, dia 03 de julho, alegando que o político “não ter cumprido as expectativas” do povo.
De acordo com o general, a Constituição ficará suspensa temporariamente enquanto houver este período de transição. Enquanto isso, o governo será exercido por um grupo de tecnocratas e a presidência será do presidente da Corte Constitucional.
Abdel Fatah disse que as forças de segurança garantiriam a paz nas ruas das principais cidades do país, tomadas por manifestantes da oposição e por partidários do islamita Morsi. A Constituição será revista neste período, com vistas à convocação de novas eleições.
Morsi e os principais líderes da Irmandade Muçulmana, organização islâmica a que ele pertence, não poderiam sair do país. Além do ex-presidente, seriam barrados o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e o número dois da confraria, Jairat al Shater.
Mortes – Os confrontos entre apoiadores do presidente, oposicionistas e forças de segurança resultaram em 16 mortes e mais de 200 pessoas feridas entre terça e quarta, informa as agências Reuters e AFP, que citam a TV local e o Ministério da Saúde.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / BBC