Coronel Kleber Senisse destaca que a escolha da Fifa de não incluir Porto Alegre no evento-teste de 2013 acarreta prejuízos para a preparação do Estado e para outros aspectos. .
Mônica Neis Fetzner [email protected] (Siga no Twitter)
Desde que foram anunciadas, na última quinta-feira, dia 20, as cidades que serão sedes da Copa das Confederações no Brasil, em 2013, a capital gaúcha enfrenta a repercussão de não ser uma delas.
Leia Mais
Fifa apresenta tabela da Copa do Mundo e define sedes da Copa das Confederações
Em entrevista ao Portal novohamburgo.org, o presidente do comitê Novo Hamburgo na Rota da Copa, coronel Kleber Senisse (foto), lamenta a escolha da Federação Internacional de Futebol – Fifa. Ele retornou ao trabalho nesta segunda-feira, 24, depois de passagem pela Europa, onde tratava de assuntos relacionados a megaeventos.
“O fato de Porto Alegre não ser sede da Copa das Confederações trás um prejuízo para todo o Estado, porque não estará no evento-teste”, avalia Senisse. “Isso prejudica a preparação para a Copa do Mundo e tudo que envolve o evento, como o fluxo de turistas e a demanda para todos os setores.”
A decisão da Fifa de excluir Porto Alegre da lista foi divulgada após visita do ministro de Esporte Orlando Silva e de Pelé ao estádio Beira-Rio. Na ocasião, o ex-jogador disse que seria “impossível” o Rio Grande do Sul não ter a Copa das Confederações. Estão confirmadas Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Fortaleza. Recife e Salvador ainda têm chances.
Trabalho agora é para trazer países
limítrofes ou de cultura parecida
Com esta novidade, o comitê Novo Hamburgo na Rota da Copa deve se reunir nesta semana, conforme o coronel, para que as metas sejam redimensionadas. Fazer da cidade uma subsede é uma delas. O foco, agora, é o Mundial de 2014, mesmo que a capital gaúcha não vá sediar nenhuma partida da Seleção Brasileira. “O grande trabalho é trazer países que tenham afinidade cultural com o Rio Grande do Sul, como a Itália e a Alemanha, ou que sejam limítrofes com o Estado”, projeta Senisse.
“Havia a possibilidade de o Uruguai vir para a Copa das Confederações, o que traria uma boa movimentação de turistas. Este é o trabalho que tem que ser feito. Se as seleções que vierem jogar aqui não tiverem tradição no futebol, por exemplo, o evento será mais simples, perderá a grandeza.”
Com informações de ClicEsportes
FOTOS
divulgação / PMNH
Rodrigo Machado / PMNH