Segundo o Ministério da Agricultura, as novas taxas representam uma diminuição de 18,5% nos custos dos financiamentos para o produtor rural.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O governo irá disponibilizar R$ 115,2 bilhões para a agricultura empresarial na safra 2012-2013, anunciaram nesta quinta-feira, dia 28, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, durante cerimônia de divulgação do Plano Agrícola e Pecuário.
Também foi anunciada redução da taxa anual de juros de 6,75% para 5,5%. Segundo o Ministério da Agricultura, as novas taxas representam uma diminuição de 18,5% nos custos dos financiamentos para o produtor rural.
“Estamos oferecendo mais recursos com taxas de juros menores. A redução da taxa de juros, que é um movimento que estamos vendo ocorrer em toda a economia, é uma marca desse plano. A agricultura também está sendo beneficiada com essa redução”, afirmou a presidente Dilma Rousseff.
Do montante de R$ 115,2 bilhões, R$ 86,9 bilhões são para financiar custeio e comercialização, valor que representa aumento de 7,5% em relação à safra 2011/2012. O restante do recurso, R$ 28,2 bilhões, será destinado a programas de investimento, como o ABC, que incentiva a adoção de práticas sustentáveis no campo e que vai disponibilizar R$ 3,4 bilhões de recursos para financiamento.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse durante a cerimônia que espera aumento na produção. A presidente Dilma afirmou que, na próxima semana, o governo anunciará o Plano Safra da agricultura familiar e afirmou que não há contradição entre esse grupo de produtores e o agronegócio. “Pelo contrario, acho que são complementares”, disse.
Dilma destacou o papel da agricultura brasileira no enfrentamento da crise econômica mundial. “A agricultura no Brasil conquistou um estágio que seu nível de competitividade é capaz de superar as crises”, afirmou a presidente.
De acordo com o plano anunciado pelo governo, os médios produtores terão mais volume de recursos para custeio, passando de R$ 6,2 bilhões para R$ 7,1 bilhões. De acordo com o Ministério da Agricultura, foi elevada também a renda bruta anual para enquadramento do produtor no Pronamp, de R$ 700 mil para R$ 800 mil e o limite de crédito por beneficiário de R$ 400 mil para R$ 500 mil.
Informações de G1
FOTO: ilustrativa / Pauloteixeira