Partidos esperam transformar a quantidade de vereadores eleitos em cabos eleitorais para retomar o comando do Estado.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A partir de 2013, dois tradicionais partidos terão o domínio de quase metade das vagas nas Câmaras de Vereadores do Rio Grande do Sul.
PP e PMDB 2,3 mil cadeiras nos Legislativos municipais, totalizando 47,5% dos assentos, e já projetam um salto mais alto, com data marcada: outubro de 2014. Os partidos esperam transformar a quantidade de vereadores eleitos em cabos eleitorais para retomar o comando do Estado.
O PP elegeu 1.168 vereadores e aposta na envergadura da senadora Ana Amélia Lemos, que recebeu 3,4 milhões de votos em 2010, para tomar o lugar do governador Tarso Genro (PT). O PSB e PT se destacaram por abrir novas trincheiras no último pleito.
Em ascensão no país, os socialistas foram os que mais avançaram: cresceram 78% em relação a 2008. Apesar de eleger apenas dois nomes na Capital (Airto Ferronato e Paulinho Motorista), terão 205 legisladores no Estado. O número, diz o vice-presidente estadual do partido, Beto Albuquerque, acompanha um esforço nacional: o PSB quer chegar à Presidência.
Reeleição de Tarso Genro é prioridade petista
Do lado do PT, conquistar 137 novas cadeiras nas Câmaras é um alento frente às derrotas registradas em algumas cidades-polo, principalmente em Porto Alegre. A reeleição de Tarso é a prioridade petista, e os 656 vereadores vitoriosos, segundo o presidente estadual da sigla, Raul Pont, terão papel importante no reforço das bases locais.
No sentido oposto, o DEM foi o que mais encolheu. Afetado pela transferência de parte de seus filiados para o PSD, registrou uma queda de 19%. Trata-se da única redução partidária expressiva. A maioria das agremiações registrou crescimento porque o número de vagas disponíveis nas Câmaras também cresceu de 2008 para cá: de 4.583 para 4.904.
Informações de Zero Hora
FOTO: ilustrativa / galpaocampeiro