A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram nesta quinta-feira (25) a Operação Dinastia, para prender o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, e 22 de seus comparsas.
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas haviam sido presas. Um deles, Geovane da Silva Mota, o GG — um dos chefes do grupo paramilitar —, foi capturado em um hotel de luxo na cidade de Gramado (RS).
O MPRJ afirma que a quadrilha, a maior em atividade no RJ, “fomenta uma matança generalizada” contra rivais. O grupo é suspeito da morte do também miliciano Jerônimo Guimarães, o Jerominho.
Agentes federais e do Grupo Especial de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MP) saíram no fim da madrugada para cumprir 23 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJRJ.
De acordo com o Gaeco, as investigações revelaram:
extorsão; posse e porte de armas de fogo de uso permitido e de uso restrito, como fuzis; comércio ilegal de armas de fogo; corrupção ativa de agentes das Forças de Segurança; homicídios.