O marido da professora de catequese Elaine Maria Tretto, morta no fim de agosto enquanto dava aula, é considerado o principal suspeito do crime pela Polícia Civil. Conforme o delegado Luiz Fernando Nunes da Silva, responsável pela investigação, a principal hipótese é uma motivação passional.
“Há indícios que apontam para um crime passional. Ela pediu separação e ele não aceitava. Eles vinham tendo dificuldades de relacionamento tinham uma relação conturbada”, observa.
Testemunhas relataram à polícia que, após o crime, o homem de 53 anos apresentou mudanças no comportamento, ficando mais agressivo. “Além disso, ele estaria influenciando testemunhas”. Segundo o delegado, o homem chegou a ir à delegacia na noite da morte da mulher, mas não prestou depoimento.
“Ele ficou muito nervoso, não quis dar depoimento. Foi evasivo e depois pediu para falar acompanhado de um advogado. Passei a desconfiar dele a partir dali”, salienta o delegado.
A polícia considerou outro indício para suspeitar do homem. É que o acesso ao salão paroquial na noite do crime, que estava trancado, se deu por uma chave reserva. “O homicida tinha a chave e isso chamou a atenção. A gente passou que era alguém próximo da Elaine”, acrescenta o delegado.
Na última quarta-feira (13), a polícia obteve na Justiça a prisão preventiva do homem, mas ele não foi localizado. Desde então, ele passou a ser considerado foragido.
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