Mãe, tia e companheiro da tia forjaram o sequestro de uma criança de 2 anos, levando à mobilização das autoridades para sua localização.
Na madrugada deste domingo, a Polícia Civil de Porto Alegre, através da 1ª Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, desvendou uma trama sinistra envolvendo o falso sequestro de um menino de 2 anos de idade. Três indivíduos, com idades de 30, 32 e 20 anos, foram presos em flagrante pelos crimes de denunciação caluniosa, associação criminosa e por submeter criança a vexame ou a constrangimento.
A ação conjunta, que contou com o apoio da Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca) do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV), equipe da 1ª Delegacia de Roubos do Deic, Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos (GIE), Brigada Militar e Guarda Municipal, teve início quando a mãe da criança relatou o suposto sequestro, alegando que seu filho havia sido arrebatado por homens em um carro branco no bairro Campo Bom, zona sul da Capital, por volta das 23 horas do dia 22 de setembro. A mãe imputou a responsabilidade do sequestro a seu ex-cunhado, ex-esposo de sua irmã.
Durante a investigação, os suspeitos tentaram confundir e enganar as autoridades com narrativas confusas sobre o paradeiro da criança. No entanto, com o desenrolar dos acontecimentos, a mãe da criança confessou seu envolvimento na trama e, posteriormente, sua irmã e o companheiro desta também admitiram que haviam forjado o sequestro.
Após as confissões, os três suspeitos indicaram o local onde a criança estava escondida, que foi encontrada no bairro Restinga, sob os cuidados de conhecidos.
A delegada Camila Defaveri, responsável pelo caso, enfatizou a importância da rápida mobilização das autoridades e a necessidade de investigações cuidadosas em casos de supostos sequestros. Ela destacou que a atuação conjunta das forças policiais foi crucial para desvendar o caso e garantir a segurança da criança.
Agora, os três acusados enfrentarão as consequências legais de seus atos, respondendo pelos crimes de denunciação caluniosa e associação criminosa, que podem resultar em penas significativas de prisão. Além disso, a criança foi entregue aos cuidados de familiares responsáveis, garantindo seu bem-estar e segurança.