Previsão do Estado é aplicar R$ 1,7 bilhão em diversas linhas de crédito rural, através do Banrisul, R$ 280 milhões pelas operações do Badesul e R$ 250 milhões pelos canais do BRDE.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A manhã de quinta-feira, dia 12, foi de revisão de cálculos, segundo o governador Tarso Genro, que anunciou a previsão de aplicação de R$ 2,4 bilhões no Plano Safra RS, que neste ano emplaca a sua segunda edição.
O valor supera em R$ 900 milhões a estimativa divulgada pelo Palácio Piratini no dia anterior. Em seu pronunciamento, o chefe do Executivo ressaltou a importância do trabalho conjunto do governo e das instituições financeiras estaduais (Banrisul, Badesul e BRDE) na ampliação do valor.
A previsão do Estado é aplicar R$ 1,7 bilhão em diversas linhas de crédito rural, através do Banrisul, R$ 280 milhões pelas operações do Badesul e R$ 250 milhões pelos canais do BRDE. O restante será direcionado ao reforço de iniciativas das secretarias estaduais voltados para o meio rural.
Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o plano traz um conjunto de “boas novidades”, com destaque para a Garantia Safra o aporte de R$ 10 milhões para o Fundo de Aval das Cooperativas e a criação do Bolsa Jovem, que incentiva os jovens do meio rural a estudar e a se vincular às atividades produtivas.
Luiz Fernando Mainardi, titular da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, lembrou que a política estadual é complementar ao Plano Safra Federal e, juntos, os programas somam R$ 16 bilhões para aplicação no Rio Grande do Sul.
Segundo o secretário, o pacote gaúcho tem quatro grandes prioridades: a reestruturação das instituições públicas do Estado (como Fepagro, Irga e Cesa), o avanço no programa de irrigação, a transformação do Parque Assis Brasil e a recuperação da estrutura de defesa sanitária para implantar a rastreabilidade do rebanho.
Para Jorge Rodrigues, que representou a Farsul na cerimônia, o Estado enfrenta os desdobramentos de uma estiagem “inusitadamente severa” e, por isso, precisa unir forças para garantir um efetivo seguro para a produção que, segundo ele, só é alcançado com a irrigação.
Informações de Jornal do Comércio
FOTO: Camila Rodrigues / Palácio Piratini