Componente antioxidante presente na uva aumenta o poder de ação das drogas usados no combate à doença, impedindo que células se tornem resistentes.
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Uma pesquisa recente constatou que a ingestão do equivalente a uma taça de vinho tinto por dia pode intensificar o tratamento contra o câncer de mama, aumentando as chances de sucesso.
Segundo a equipe do Cleveland Clinic’s Lerner Research Institute, dos Estados Unidos, o resveratrol – polifenol antioxidante presente na uva e, portanto, no vinho – aumenta o poder de ação das drogas usadas no combate à doença. Testes de laboratório descobriram que a substância evita que as células cancerígenas se tornem resistentes ao remédio rapamicina, o que ocorre normalmente e pode levar a recaídas.
O resveratrol, no entanto, consegue interferir nesse processo de resistência aos medicamentos usados no tratamento, evitando que a rapamicina perca seu efeito, segundo o estudo publicado no periódico “Cancer Letters”. O polifenol, presente também na framboesa e amendoim, é importante no combate aos fungos e às bactérias infecciosas desses alimentos.
Os cientistas já exploravam o potencial do resveratrol para reduzir os riscos de doenças cardíacas, Alzheimer e para retardar o envelhecimento do corpo. Pesquisas anteriores apontavam que uma taça de vinho ao dia é suficiente também para proteger o organismo contra o câncer de mama, uma vez que a substância bloqueia a interação entre estrogênio e o DNA da mulher.
Informações de Veja
FOTO: reprodução / pfiwestern