Reunião-almoço do grupo contou com a presença de representantes da Coordenadoria Municipal de Políticas para Deficientes e da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social.
Felipe de Oliveira [email protected]
Acessibilidade e políticas públicas para o trabalhador foram os temas da reunião-almoço quinzenal do Grupo Pensando Novo Hamburgo.
A sede social da Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL foi palco para as discussões que contaram com a presença de representantes da Coordenadoria Municipal de Políticas para Deficientes e da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social – FGTAS.
O coordenador do Pensando Novo Hamburgo antecipa que as próximas ações diretas ocorrem nos bairros Pátria Nova e Santo Afonso. Segundo Plácido Crescente, trata-se da revitalização das praças do Foguete e Paris, respectivamente. “Além de servir para pensarmos a cidade, nossos encontros também acabam sendo uma espécie de prestação de contas para a comunidade”, explica Crescente.
ACESSIBILIDADE
Darwin Kraemer foi o primeiro a falar. Relatou os trabalhos que vem desenvolvendo a frente da coordenadoria que pensa políticas para deficientes físicos na Prefeitura de Novo Hamburgo. É a primeira vez na história do município que uma estrutura é montada para atender exclusivamente essa demanda.
“Venho aqui pedir a ajuda da sociedade através das entidades presentes e do Grupo Pensando Novo Hamburgo para a conscientização”, disse o coordenador. “É importante pensar na acessibilidade na hora de construir um passeio público ou reformar sua loja.” Kramemer encerrou fazendo uma convocação. “Tenho certeza que com a colaboração de todos, Novo Hamburgo em breve será reconhecida como referência em acessibilidade.”
POLÍTICAS PARA O TRABALHADOR
Quem falou sobre políticas para o trabalhador foi o presidente da FGTAS, Ronaldo Nogueira, e a diretora-administrativa, Erli Terezinha dos Santos. Nogueira chamou atenção para a importância do trabalho desenvolvido pela entidade que preside, presente em mais de 130 municípios gaúchos, e elogiou a atuação de Erli Terezinha à frente da administração.
A diretora-administrativa fez questão de focar-se nos dados referentes a Novo Hamburgo e ao Vale do Sinos. Não sem antes, no entanto, fazer uma apresentação geral da FGTAS. Para Erli Terezinha, o que mais preocupa é o desemprego. Quando falou sobre a economia coureiro-calçadista como exemplo, avaliou que sobram empregos, mas falta qualificação. “O trabalhador gaúcho precisa receber recursos para se qualificar”, defendeu, ao pedir apoio de lideranças hamburguenses na busca de recursos federais do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.
FOTOS: Felipe de Oliveira / novohamburgo.org