Atacante do Corinthians afirma que tiro que atingiu a mão de Adriene Cyrilo Pinto foi dado pela própria vítima, acidentalmente.
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Um novo depoimento do jogador Adriano, nesta segunda-feira, dia 26, deve ajudar a esclarecer alguns pontos sobre o tiro que atingiu a mão de Adriene Cyrilo Pinto, 20 anos, no sábado, 24.
O incidente ocorreu por volta das 05h30min no Rio de Janeiro. Neste mesmo dia, o atacante do Corinthians foi ouvido pela polícia pela primeira vez. Segundo o delegado Carlos César, Adriano contou que foi a própria vítima que efetuou, acidentalmente, o disparo. Adriene concorda que o tiro foi acidental, mas diz que quem o deu foi o jogador. Outros dois ocupantes do carro afirmam que foi a própria vítima que fez o disparo.
Os primeiros dados da perícia apontam que o tiro que atingiu a mão da estudante partiu do banco de trás. “Eu só ouvi o barulho. Eu estava dirigindo o veículo. Eu não vi nada. Só o barulho. A arma estava debaixo do banco e era minha”, contou o policial militar reformado Júlio César Barros, amigo de Adriano que dirigia o veículo. Em depoimento, o jogador contou que estava no banco do carona dianteiro de seu carro. A Polícia Civil adiantou que Barros vai responder a um processo administrativo por negligência ou omissão na guarda de arma de fogo.
A expectativa da polícia é ouvir Adriene assim que ela receber alta do Hospital Barra D’Or, onde está internada. A estimativa dos médicos é que a estudante seja submetida a uma cirurgia de reconstrução da mão esquerda nesta terça-feira, 27. O tiro atingiu apenas o osso, não afetando artérias ou o tendão. O estado de saúde da jovem é considerado bom.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / Gazeta Press