A chegada da data fortaleceu o clima de tensão religiosa entre islamistas e cristãos. Entre as polêmicas, a construção de um centro islâmico próximo ao local das torres e o pastor que planejava queimar exemplares do Alcorão
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Após nove anos dos atentados de 11 de setembro ocorridos no World Trade Center, Estados Unidos, ainda existe tensão com a passagem da data.
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Pastor desiste de queimar Alcorão
O projeto de reconstrução das novas torres no Marco Zero, em Manhattan, está em andamento, o que não deve recuperar totalmente os americanos do trauma do episódio que causou a morte de quase 3.000 pessoas.
Neste sábado, 11, os Estados Unidos lembram os nove anos dos atentados terroristas em meio a um clima de crescente tensão religiosa entre islamistas e cristãos. Neste ano, a data ganhou um gosto mais amargo com o polêmico projeto de construção de um centro islâmico nas proximidades do Marco Zero e os planos de um pastor evangélico de queimar exemplares do Alcorão.
Cerimônias oficiais nos locais dos ataques estão marcadas e devem ocorrer sob forte esquema de segurança. O presidente Barack Obama participa da cerimônia no Pentágono. Seu vice, Joe Biden, foi ao Marco Zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center.
11 de setembro de 2001
O maior atento da Al-Qaeda, organização terrorista islâmica fundada nos anos 80, contra os Estados Unidos ocorreu em 11 de setembro de 2001. Os atentados contaram com 19 terroristas dispostos a morrer e que seqüestraram quatro aviões comerciais com passageiros a bordo.
Dois Boeings 767 colidiram contra as torres gêmeas do Word Trade com 17 minutos de diferença, sendo o primeiro atentado às 8h46 e o segundo às 9h03. Às 9h43 locais, um Boeing 757 se lançou contra o Pentágono em Washington, sede do Ministério de Defesa norte-americano, e 30 minutos mais tarde, outro Boeing 757 com 44 pessoas a bordo caiu em um campo perto de Pittsburgh.
O presidente na ocasião era George W. Bush, que estava à frente dos Estados Unidos a oito meses. Bush visitava uma escola na Florida quando foi avisado dos ataques. Os aeroportos de todo o país foram fechados, o pânico se espalhou e as pessoas assistiam ao vivo pela televisão a tragédia em Nova York.
As equipes de socorro, superadas pela magnitude da catástrofe, tentavam coordenar-se enquanto nos andares superiores das torres do World Trade Center, centenas de pessoas prisioneiras tentavam escapar do inferno.
Alguns subiam ao telhado esperando os helicópteros, incapazes de aproximar-se devido ao calor e à fumaça. Outros empreendiam uma longa descida pelas escadas de socorro, algumas delas bloqueadas pelos escombros. Mas muitos se jogaram pelas janelas.
Por volta das 10h, a segunda torre atacada desabou em uma avalanche de fogo e poeira. A segunda desabou 23 minutos mais tarde. Cerca de 25.000 pessoas trabalhavam nas torres de 110 andares naquela manhã
Com informações de portal Terra e G1
FOTO: reprodução / UNERJ