Uma em cada 10 crianças haitianas trabalha em regime forçado. O número foi levantado dentro de um projeto conjunto entre OIT, Brasil e EUA para erradicar o problema.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A Organização Internacional do Trabalho – OIT divulgou nesta quarta-feira, dia 29, um relatório sobre a situação da exploração infantil no Haiti.
Uma em cada 10 crianças haitianas trabalha em regime forçado. O número foi levantado dentro de um projeto conjunto entre OIT, Brasil e EUA para erradicar o problema no país.
O programa foi lançado em dezembro, mas teve poucos avanços. Com 225 mil crianças que trabalham, principalmente meninas entre 5 e 17 anos, o trabalho infantil é uma forma de escravidão moderna e é amplamente praticado no Haiti, crescendo após o terremoto que matou mais de 200 mil pessoas na ilha.
O sistema mais comum de trabalho infantil forçado começou com a ideia inicial de enviar crianças para viver em cidades com parentes em melhor situação financeira, que as educariam.
No entanto, essa ideia não deu certo, pois as crianças se tornaram escravos modernos, com uma média de 14 horas de tarefas diárias. Além disso, em muitos casos elas recebem maus tratos, que chegam à exploração sexual.
Informações de Estadão
FOTO: Lynne Sladky/AP