Maior parte das vítimas é formada por homens entre os 18 e os 35 anos, mas há também crianças, mulheres e idosos.
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A organização de direitos humanos, Human Rights Watch, denunciou nesta terça-feira, dia 03, a existência de 27 centros de tortura na Síria.
Segundo relatório da organização, ex-presos e desertores identificaram a localização, os métodos de tortura e até os dirigentes dos centros de detenção que são comandados pelo serviço secreto da Síria.
A maioria das vítimas é formada por homens entre os 18 e os 35 anos, mas há também crianças, mulheres e idosos. A maior parte das torturas ocorreu nas instalações dos departamentos de informações militares, de direção da segurança política e nas direções-gerais de informações e da Força Aérea da Síria, conhecidas como mukhabarat.
“Todas as testemunhas entrevistadas descreveram que só as condições dos centros de detenção podem já ser consideradas formas de maus-tratos, por causa da superlotação, má alimentação e recusa sistemática de assistência médica”, diz o relatório.
A organização pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que envie ao Tribunal Penal Internacional – TPI, uma denúncia contra a Síria e que adote sanções contra os responsáveis pelos abusos. Eles pediram ainda que o presidente Sírio, Bashar Al Assad, seja responsabilizado por crimes.
No último sábado, dia 30, o Grupo de Ação da Síria decidiu criar um órgão executivo de transição para tentar pacificar o país. O órgão terá a participação de integrantes do governo de Assad e da oposição e será responsável por rever a Constituição síria e convocar eleições livres e multipartidárias.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / EFE