Em entrevista coletiva, delegados da Delegacia Fazendária Daniel Mendelski e Joeberth Nunes afirmaram que investigações duraram um ano, mas avaliaram documentos desde 2008.
Da Redação ([email protected]) (Siga no Twitter)
Na investigação que resultou na Operação Kilowatt, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 09, a Polícia Civil gaúcha encontrou itens com mais de 100% de superfaturamento em obras da Secretaria Estadual de Obras.
Em entrevista coletiva, os delegados da Delegacia Fazendária Daniel Mendelski e Joeberth Nunes afirmaram que as investigações duraram um ano mas avaliaram documentos desde 2008.
LEIA MAIS
Polícia investiga desvio de R$ 12 milhões em obras públicas
Ao todo, seriam seis obras cujos contratos com o governo estadual somam R$ 12 millhões. Segundo Mendelski, em um dos casos, a reforma de um telhado de escola foi paga sem ter sido realizada.
Após utilizarem o helicóptero da polícia, ficou comprovado que apenas foram trocados os beirais do telhado, deixando, assim, todas as telhas velhas no restante do local.
Outro caso aponta para a obra de uma subestação de energia em que os disjuntores, que custam R$ 1 mil, foram superfaturados no valor de R$ 10 mil cada um. Entre os crimes levantados pela investigação, estão: corrupção ativa, passiva, peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, fraude à licitação e superfaturamento de valores.
Mandados
Foram cumpridos oito mandados de prisão e 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, empresas e residências nas cidades de Porto Alegre, Ivoti, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Canela, além de Limeira e Campinas, em São Paulo. Entre os presos há servidores e empresários, sujeitos à apreensão de veículos e bloqueio de bens dos investigados.
Informações de CP/ZH
FOTO: reprodução / ZH