Secretário-geral da ONU pede esforço global para “renegar a aids aos livros de história”, definindo objetivo de zerar novas infecções.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O grupo de países mais ricos do planeta se comprometeu com o acesso universal ao tratamento da aids. Foi decidido que 15 milhões de portadores do vírus HIV em países mais pobres terão acesso ao coquetel de medicamentos até 2015.
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A medida foi acertada na reunião de cúpula promovida pelas Nações Unidas para marcar os 30 anos da descoberta da aids, em Nova York. Segundo números da ONU, a aids afeta 33 milhões de pessoas no mundo.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu na quarta-feira, 08, um esforço global para tentar acabar com a aids até 2020. “Este é o nosso objetivo: zero novas infecções, zero preconceito (contra portadores) e zero mortes relacionadas à aids”, declarou durante o seminário relacionado ao tema.
“Se queremos relegar a aids aos livros de história, temos de ser corajosos. Isso significa enfrentar temas sensíveis, incluindo homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas e prostituição”, avaliou.
O secretário da ONU ressaltou que o número de novas infecções caiu desde 2001, ano em que os líderes globais prometeram tomar medidas contra a pandemia. Ele também pediu que a comunidade global “se una em solidariedade como nunca antes” para garantir até 2015 o acesso universal ao tratamento à aids e a redução de seus custos.
Mais de nove milhões de pessoas ainda não têm acesso a tratamento com retrovirais que combatem o HIV, e cerca de 1,8 milhão de pacientes morrem anualmente de males relacionados à aids.
Informações de Estadão e G1
FOTO: ilustrativa / infoescola