Uma obra do Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) enfrenta problemas. A referida é a ampliação do refeitório, cozinha e a ampliação da maternidade do espaço. A obra, que foi licitada em 2016, sofre com a demora da entrega.
No canteiro de serviços funcionava parte do Centro Covid-19. Os trabalhos foram interrompidos no início da pandemia. O jornalista Martin Behrend, que publicou uma matéria sobre o fato na última sexta-feira (29), ouviu de uma servidora da saúde, que trabalha no hospital, “que há preocupação por quem circula pelo local, pois não está claro se há riscos (na obra)”.
A reportagem também levantou informações sobre o tema. Há alguns funcionários receosos com a paralisação dela – e quando haverá a retomada.
A prefeitura de Novo Hamburgo enviou nota sobre o assunto. “Diferentemente das obras do Anexo II, que tiveram recursos necessários captados nesta Administração e licitação também realizada na atual Administração, as obras envolvendo o novo refeitório, cozinha e ampliação da maternidade do Hospital Municipal foram licitadas em 2016. Na oportunidade, foram utilizados três fontes diferentes de recursos (uma atrelada a outra), gerando um grande transtorno desde seu início.
Atualmente, a obra não está embargada. Os trabalhos foram interrompidos no início da pandemia, pois o canteiro de obras foi utilizado para abrigar as tendas de atendimento do Centro Covid e o espaço físico do primeiro pavimento como depósito de produtos utilizados no hospital. Hoje, seguem paradas.
No último dia 4 de julho, a empresa Portotec Construtora, que realizava a obra, informou à Prefeitura que não tem mais interesse em dar continuidade aos serviços por razões econômicas e pediu a rescisão contratual, que está sendo avaliada pelo Executivo. Se aceita, um novo processo licitatório terá que ser aberto.
Enquanto a obra era realizada, o setor de engenharia da Secretaria Municipal de Saúde em fiscalizações ao local constatou problemas na execução dos trabalhos pela empresa contratada e prontamente a notificou para a correção de tais falhas, como na concretagem e no alinhamento de pilares. A contratada vinha realizando as correções. Uma nova vistoria para verificar as condições dos pilares será feita pela engenharia da SMS.
No entanto, a SMS reitera que a estrutura não está comprometida. A obra não tem data para ser finalizada, tendo em vista que terá que passar por uma reavaliação de engenharia e de orçamentos. Os valores investidos serão de mais de R$ 1 milhão.”
Imagem: reprodução/Martin Behrend