Mardigu Prasantyo afirmou que os livros e documentos encontrados pela polícia sugerem que militantes planejavam um atentado contra o presidente.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O presidente dos EUA, Barack Obama, que visita a Indonésia em junho, foi um dos vários alvos cogitados por militantes indonésios presos recentemente, disse na sexta-feira um especialista em militância islâmica.
A polícia deteve ou matou vários supostos jihadistas durante uma série de ações em todo o país, desde fevereiro, quando foi descoberto um campo de treinamento de militantes na província de Aceh, na ilha de Sumatra.
O especialista em inteligência Mardigu Wowi Prasantyo, familiarizado com a investigação oficial, disse que livros e documentos encontrados pela polícia sugerem que os militantes planejavam um atentado contra Obama, provavelmente durante sua visita à Indonésia.
“Eles não disseram isso, mas era evidente nos livros e documentos deles que o líder da América era seu inimigo e deveria ser atacado sempre que possível”, afirmou o especialista à Reuters por telefone.
Mardigu disse que outros possíveis alvos incluíam o presidente da Indonésia Susilo Bambang Yudhoyono, policiais, ministros, depósitos de petróleo, infraestrutura elétrica, represas e muçulmanos liberais. A intenção desses ataques seria desestabilizar o governo local.
“Isso sabemos pelo que eles disseram e também pelo que pegamos nos seus laptops e documentos. Sobre quando os ataques ocorreriam, no entanto, não sabemos”, afirmou Mardigu.
Ele acrescentou que a informação foi obtida principalmente a partir de documentos encontrados numa série de ações policiais nesta semana na localidade de Solo, e em semanas anteriores em Jacarta, Medan e Aceh.
Obama, que passou parte da infância em Jacarta, deveria ter visitado a Indonésia em março, mas adiou a viagem para poder acompanhar as negociações sobre a reforma da saúde nos EUA.
Outro especialista em inteligência disse à Reuters no ano passado que os militantes planejavam usar franco-atiradores para atacar a comitiva de Obama durante a visita.
Informações do Portal G1.
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