Fundador do Partido dos Trabalhadores, o ex-prefeito de Novo Hamburgo Tarcísio Zimmermann ainda não definiu o futuro. Após as eleições municipais de 2020 disse que não disputaria mais cargos eletivos. Só que em 2022 se lançou candidato a deputado federal, mas renunciou antes das eleições, insatisfeito com os recursos recebidos. Desde fevereiro não faz mais parte dos quadros petistas, partido que, para ele, está igual aos outros. “Esse PT que está aí não é o mesmo PT que eu representei.” E cita, por exemplo, a disputa por cargos.
Mas Tarcísio não pensa em parar. “Ainda não estou um bagaço. Sou jovem, estou cheio de ideias”, diz ele. Só que disputar a Prefeitura de Novo Hamburgo mais uma vez parece ser uma coisa distante. Apesar do convite que teve do PDT. “Não se faz uma campanha sem recursos e eu não tenho. Sou aposentado e vivo do salário pago pelo INSS”, resumiu. Mas deixou uma abertura para voltar a conversar com lideranças como Romildo Bolzan Júnior e Pompeu de Mattos. “Eles me procuraram, tenho um respeito muito grande por eles, assim como por outras lideranças do PDT. Coloquei a situação (das necessidades para uma eleição) e voltaremos a conversar.”
Só que a decisão não será tomada exclusivamente pelo ex-prefeito. “Estou conversando com as pessoas de minhas relações, que sempre estiveram comigo”, resume.
Se vier a se filiar e se lançar pré-candidato pelo PDT, Tarcísio não descarta uma aliança com o próprio PT nas eleições de 2024. “Sou de esquerda, tenho isso bem claro. E os partidos que têm a mesma luta por igualdade social, por exemplo, precisam andar juntos.”