Bombeiros, policiais e voluntários ainda trabalham nas buscas por sobreviventes e vítimas. Eles passaram as noites nos locais em que prédios públicos e privados desabaram.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Mais de 50 tremores de terra foram registrados de terça-feira, dia 29, para quarta-feira, 30, na região de Emilia-Romana, no Nordeste da Itália. Em consequência do terremoto, de 5,8 graus na escala Richter, 23 pessoas morreram e 14 mil ficaram desalojadas, de acordo com dados das autoridades italianas.
Na manhã desta quarta-feira, 30, por volta das 08 horas (03 horas em Brasília), foi registrado um terremoto de 3,8 graus na escala Richter na província de Modena, considerada a capital do vinagre balsâmico.
Os bombeiros, policiais e voluntários ainda trabalham nas buscas por sobreviventes e vítimas. Eles passaram as noites nos locais em que prédios públicos e privados desabaram. Especialistas disseram que muitas pessoas morreram devido ao desabamento de prédios cujas estruturas físicas não resistiram aos tremores.
O mais intenso dos terremotos ocorreu no dia 20 deste mês, quando seis pessoas morreram e várias se viram obrigadas a deixar suas casas. Cerca de 14 mil pessoas estão desalojadas na região e em abrigos provisórios. Muitas temem voltar para casa.
As áreas mais atingidas, de acordo com as autoridades italianas, são Mirandola, Medolla, Cavezzo, Crevalcore e San Felice sul Panaro. Os abrigos públicos foram montados em campos e jardins. Em Modena, o presidente da Assembleia, Giorgio Pighi, autorizou a abertura dos parques durante à noite para que servissem de abrigos.
Informações de Terra
FOTO: reprodução / AP