Em agosto deste ano, houve a criação de 190.446 empregos formais com queda de 100 mil vagas em relação a mesmo período de 2010.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, foram criados 1,82 milhão de empregos formais com carteira assinada de janeiro até agosto deste ano. Empregos formais são aqueles com carteira assinada e com garantias trabalhistas.
No ano passado, 2,19 milhões de vagas foram criadas, o que apresenta uma queda de 16,8% de 2010 para 2011. O Ministério do Trabalho divulgou nesta quarta-feira, 14 de setembro, que 2011 tem criação de empregos ainda menor que em 2008, em que foram criados 1,94 milhão de empregos formais.
A queda de 36,3% na criação de empregos deste ano em relação ao ano passado se dá por conta dos 199.446 vagas abertas em 2011, número com queda de 100 mil em relação as 299.415 vagas abertas em 2010. Este resultado é o pior para o mês de agosto desde 2007, quando foram criados 133 mil empregos formais.
“Tenho certeza que setembro será melhor do que agosto. E outubro também será muito bom. Haverá contratações da indústria, principalmente a de produtos alimentícios por conta do fim de ano”, acredita o ministro do Trabalho. Quando perguntado sobre uma possível recessão na geração de empregos este ano, Carlos Lupi, o ministro do Trabalho, acredita que esta queda não é de mês em mês como em 2008.
“Não tem queda abrupta na geração de empregos. Não está acontecendo isso. Estamos crescendo, mas sem o comportamento que acontecia em 2010”, afirmou Lupi. Ele ainda compara a geração de empregos no Brasil com a de outros países. “Os Estados Unidos criaram zero empregos. Na China, não tem emprego formal”, comparou o ministro.
“Vou para Boston inaugurar a Casa do Trabalhador Brasileiro nesta semana. Vou falar como eu consigo gerar empregos. É pura provocação. Eu sempre faço uma provocação”, revelou Carlos Lupi.
Informações de portal G1
FOTO: Ilustrativa