Grandes ondas já atingiram o estado da Carolina do Norte, devendo se intensificar provocando danos em diversas regiões dos Estados Unidos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O nome “Irene” já causa arrepios para muitos norte-americanos. O furacão batizado com esse nome fez Nova York entrar em estado de emergência e já começou a atingir o estado da Carolina do Norte, provocando grandes ondas (foto).
A tempestade pode afetar até 65 milhões na Costa do Leste dos Estados Unidos, onde moradores se preparam para enfrentar seus piores efeitos no sábado. Teme-se que Irene provoque danos de bilhões de dólares ao atingir uma longa extensão, que pode chegar até ao Canadá.
No litoral da Carolina do Norte e em balneários de praia na Virginia, em Delaware e em Maryland, milhares de pessoas já estavam sendo removidas. O furacão perdeu força no início desta sexta-feira, dia 26, passando de categoria 3 para categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai até 5. Havia expectativa de que Irene se tornasse a mais forte tempestade a atingir a Costa Leste em sete anos.
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, ainda é possível que o furacão fique mais forte, quando se aproximar mais da costa da Carolina do Norte. Um alerta de furacão estendeu-se mais ao norte da Carolina do Norte e incluiu Long Island, e as ilhas de Martha Vineyard, onde o presidente Barack Obama passa férias, e Nantucket, em Massachusetts.
Ainda, o furacão fez centenas de milhares de nova-iorquinos serem foram aconselhados nesta quinta, 25, a arrumar suas malas e se prepararem para fugir. São muitos os riscos da passagem do furacão Irene: mares subindo, chuvas torrenciais, inundações e ventos fortes são algumas das possibilidades com que o diretor da Agência Federal para Gerenciamento de Riscos estava contando.
Nos últimos 220 anos, a metrópole viu poucos furacões significantes. Em setembro de 1821, um furacão levantou a maré em quatro metros em uma hora e inundou toda a parte sul de Manhattan. A área inclui agora Wall Street e o memorial do World Trade Center.
Vale lembrar que em sua passagem pelas Bahamas, Irene destruiu comunidades inteiras, mas poupou grande parte da capital, Nassau. Não houve relatos sobre mortes, mas algumas pequenas comunidades relataram que até 90% de suas casas foram danificadas. Não foi possível obter maiores informações já que as linhas telefônicas pararam de funcionar em algumas ilhas do arquipélago.
Com informações de O Globo
FOTO: AP