Após um ano desde o lançamento do gesto na faixa de segurança, sinal ainda não estaria consolidado, especialmente entre as pessoas de “meia-idade”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A campanha do braço esticado na faixa de segurança foi lançada em Porto Alegre há um ano, com o objetivo principal de reduzir atropelamentos. Entre janeiro e agosto de 2009, 54 morreram atropelados na Capital. No mesmo período de 2010, o número chegou a 45, o que representa queda de 17%.
Mas, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC, o gesto ainda não se consolidou entre os pedestres. Apesar da redução do número de mortes por atropelamento, houve aumento na quantidade de feridos neste tipo de acidente.
O número aumentou 22%: de 817 em 2009 para 999 em 2010. Para a EPTC, o sinal ainda enfrenta resistência por parte de pessoas de “meia-idade”. O presidente da entidade, Vanderlei Capellari, explica que o gesto é mais utilizado por crianças, adolescentes e idosos.
“A gente observa que o pessoal da chamada ‘meia-idade’ sente um pouco de vergonha de fazer o sinal. Nossa idéia agora é ampliar a participação dos agentes de trânsito na campanha”, comenta. “Não se muda um hábito de uma hora para outra. Um exemplo é o uso do cinto de segurança, que enfrentava grande resistência e hoje em dia está consolidado”, compara Capellari.
A terceira etapa da campanha do novo sinal ainda está em desenvolvimento e deve ser lançada nos próximos meses. A prefeitura promete ampliar a divulgação do gesto e reforçar a colocação de agentes de trânsito nas proximidades das faixas.
Informações de ZH
FOTO: reprodução / ClicRBS