Medida se deve ao nível abaixo do normal do Rio dos Sinos. Defesa Civil lembra que a estiagem também afeta a qualidade da água.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Com o nível um metro abaixo do normal para o período – 1,5 metros, o Rio dos Sinos apresenta sinais da estiagem que atinge a região.
Além da formação de bancos de areia, existem pontos próximos da área central de São Leopoldo onde a água, que antes atingia a cintura das pessoas, hoje mal cobre os pés. O quadro levará a prefeitura a reeditar, ainda neste mês, decreto que prevê a aplicação de multas aos moradores que desperdiçarem água.
Está proibido usar água potável para lavar veículos, calçadas e fachadas de prédios residenciais e comerciais e molhar gramados, além de encher piscinas. A previsão é de que o decreto seja publicado no dia 1º de dezembro.
Paralelamente, o prefeito Ary Vanazzi desenvolverá campanha de conscientização de toda a população sobre o uso racional. “Também intensificaremos a fiscalização sobre o uso da água e o monitoramento da estiagem e da situação do rio”, salientou.
O coordenador da Defesa Civil no município, Silomar Gomes, destacou que a estiagem não significa apenas a redução no nível do rio, mas também afeta a qualidade da água e, em conseqüência, a sua produção.
“Com a redução do volume, aumenta a concentração de resíduos sólidos e a necessidade de limpeza freqüente dos filtros das bombas de captação do Serviço Municipal de Água e Esgotos”, frisou. Gomes afirmou que o problema é mais crítico nas proximidades da ponte 25 de Julho e em área utilizada para a prática de canoagem, com acesso pela Rua da Praia. “Nesses pontos, o recuo da água é expressivo”, disse.
De acordo com o meteorologista MetSul Eugênio Hackbart, desde setembro, não há um período regular de chuvas e a estiagem deste verão deverá ser mais longa e severa que a registrada em 2008. Em outubro, choveu 50% da média histórica na Região Metropolitana.
Informações de Correio do Povo
FOTO: Antônio Sobral