Para vice-presidente, vereadores e deputados devem ser eleitos da mesma forma que senadores, prefeitos, governadores e presidente. Quem levar mais votos, vence.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O vice-presidente Michel Temer defendeu nesta terça-feira, dia 02, o fim do sistema proporcional na eleição para deputados e vereadores e a adoção do chamado “distritão” no país.
Para ele, devem ser eleitos aqueles que receberem mais votos, independente de quociente eleitoral e voto em legenda, da mesma forma que senadores, governadores, prefeitos e presidente da República.
Em sua avaliação, o sistema proporcional, que leva em conta o chamado quociente eleitoral (número mínimo de votos para ser eleito) e quociente partidário (divisão das vagas pelos partidos) contraria o mandamento constitucional que afirma que “todo poder emana do povo” nos casos em que candidatos a deputado têm votação muito grande e acabam “puxando” outros candidatos com votação inexpressiva. “O povo simplesmente não entende isso”, lamentou.
Sugestões para o plebiscito
Mais cedo, Temer levou sugestões de um plebiscito sobre reforma política aos presidentes das Casas do Congresso. Ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ele destacou que a decisão final sobre a reforma será do Parlamento.
Além do sistema de governo, o governo sugeriu uma consulta popular sobre financiamento de campanha (privado, público ou misto); existência de suplência no Senado; manutenção ou fim das coligações partidárias; e voto secreto no Parlamento.
Temer também falou sobre as manifestações que tomam conta das ruas do país. Para ele, os protestos não são contra o governo, mas contra o “que está estabelecido”. “A população quer uma democracia da utilidade nos serviços públicos”, avaliou.
Informações de congressoemfoco.uol
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