Em tempos de protestos, circulam boatos de caos alertando população a fazerem estoque de alimentos
Com o avanço da tecnologia , redes sociais têm se reinventado e otimizando seus serviços nos últimos anos. Uma das maiores vantagens é o rápido compartilhamento de ideias, que por vezes, pode ser algo perigoso na mesma proporção. Nesse próximo dia 15 são esperados manifestos que foram combinados por redes sociais em todo o país, o que já gera um clima tenso por si só, foi ainda mais estimulado através de mensagens de áudio repassadas por Whatsapp nos últimos dias, tratam-se de alertas que anunciam uma guerra civil iminente, orientando pessoas a estocarem alimentos e evitar sair de casa. Todas essas afirmações foram analisadas e refutadas com veemência peloExército Brasileiro.
Entenda o caso
São pelo menos três mensagens com o mesmo enfoque: O Exército estaria se preparando para enfrentar uma guerra. Cada mensagem tem uma voz diferente com diferentes versões da mesma história, a maioria não se identifica ao longo do áudio. Em uma das declarações, um homem se diz militar e destaca: “A segunda seção (setor de inteligência) está trabalhando descaracterizada. Está para estourar uma guerra no país. Já tem informe de tropas inimigas dentro do território nacional”.
Em outra gravação uma voz feminina diz ter um tio, tenente do Exército que teria deixado alertas para estocar desde alimentos até combustível. “Porque, no dia 15, eles querem trancar tudo. Descobriram, na Floresta Amazônica, um grupo de guerrilheiros com 20 mil armas. Estão prevendo uma guerra civil”, relata a mulher.
Em nota oficial a comunicação do Exército que analisou os boatos explicou: “A Força Terrestre faz o acompanhamento da conjuntura nacional, bem como permanece em constante preparo para manter elevados níveis operacionais, com a finalidade de cumprir suas missões constitucionais. Ressalta-se ainda que os áudios veiculados nas mídias sociais não têm origem no Exército Brasileiro.”