Polícia trabalha com várias hipóteses para o caso, mas, a princípio, as agulhas não teriam sido engolidos pela criança de apenas um ano.
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As três agulhas encontradas no abdômen de uma menina de um ano e cinco meses intrigam a polícia, que investiga se o bebê foi vítima de um ritual religioso ou até mesmo alvo de ciúmes das irmãs mais velhas.
O delegado responsável pelo caso, Alexandre Ziehe, trabalha com várias hipóteses para o caso, mas acredita que o material não tenha sido engolido pela criança. As agulhas medem oito, seis e cinco centímetros.
A mãe da menina não compareceu ao depoimento marcado para a tarde de terça-feira, dia 03. De acordo com o delegado, ela alegou que só vai à polícia quando a filha estiver melhor de saúde. A expectativa dos médicos do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, onde a menina está internada, é que a criança tenha alta até o final desta semana.
“Estamos investigando várias hipóteses para o crime. A primeira coisa que veio na minha mente foi ritual religioso, então estou vendo qual era a religião dessa família. Também não descarto que possa ser uma crise de ciúmes das irmãs mais velhas. Por isso é importante ouvir a mãe. Precisamos saber como era a rotina dessa menina e da família”, explicou o delegado Alexandre Ziehe.
DORES – O pai do bebê, um auxiliar administrativo, foi quem registrou a queixa na delegacia. Ele já foi ouvido pela polícia uma vez e deve prestar um novo depoimento ainda esta semana. Os pais dizem não ter conhecimento de como as agulhas foram parar no corpo da filha.
No registro de ocorrência, o pai contou que percebeu, no sábado, 31, que a filha estava com um caroço na barriga e chorava reclamando de dores abdominais. A criança passou por dois outros hospitais, um em Xerém e outro em Petrópolis, na Região Serrana, antes de ser levada para o Hospital Adão Pereira Nunes.
Após uma radiografia, foram constatadas as agulhas. O bebê passou por uma cirurgia e, de acordo com a secretaria, o apêndice também teve que ser retirado porque estava inflamado.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirma que a menina foi encontrada com um prego e duas agulhas no abdômen, e não com três agulhas conforme registro na delegacia.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / Tássia Thum-G1