Protestos pedem renúncia do Executivo da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, a quem acusam de corrupção e de ser um fantoche de seu irmão Thaksin, ex-chefe do governo.
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Os manifestantes continuam nesta quarta-feira, dia 27, com a ocupação de vários ministérios na Tailândia, incluído o de Finanças, com o objetivo de derrubar o governo da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra.
O líder dos protestos, o ex-vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban, contra quem foi emitido um mandato de prisão, ordenou ontem à noite que seus seguidores ocupassem todos os ministérios e Prefeituras do país.
O próprio Suthep, que renunciou recentemente ao cargo de deputado pelo Partido Democrata, de oposição, liderou os manifestantes que tomaram na última segunda-feira os escritórios do Ministério das Finanças, onde foi instalada uma “missão avançada” contra o Executivo e, inclusive, passou a noite por lá.
O acampamento base dos protestos se encontra no Monumento à Democracia e, por enquanto, há ocupações nos ministérios de Finanças, Agricultura e Transportes, enquanto o de Interior está sitiado pelos manifestantes.
Os organizadores da mobilização afirmaram que têm o apoio de quase 1 milhão de pessoas, número que as forças da ordem reduziram para 100 mil.
As manifestações, que começaram no final de outubro e cresceram ontem com a ocupação dos ministérios, transcorreram, até o momento, sem violência considerável.
A Tailândia vive uma profunda crise política desde o golpe militar que derrubou o governo de Thaksin em 2006. O ex-governante se encontra no exílio para não cumprir uma pena de dois anos de prisão por corrupção, da qual foi condenado em 2008.
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