Os dados registrados no setor de Radiologia da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH) não deixam dúvidas: no comparativo entre 2016 e 2017, os exames diagnósticos de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Novo Hamburgo, mais do que dobraram. Foram 8.650 procedimentos realizados pela FSNH ao longo deste ano contra 3.972 mamografias feitas em 2016.
O vice-prefeito de Novo Hamburgo e secretário de Saúde, Dr. Antônio Fagan, ressalta que a pasta define como prioridade, na área de oncologia, os pacientes que tiverem os seus exames alterados. “Em 2017, ultrapassamos a marca de 8,5 mil mamografias, o que representa um significativo diferencial na prevenção da neoplasia de mama”, observa.
Luta para zerar demanda reprimida
O levantamento também revela um acúmulo ainda maior de uma demanda reprimida no segundo semestre de 2016 em função de um aparelho analógico que estragou no final de agosto do ano passado. Naquele mês, especificamente, foram contabilizados 206 procedimentos – sendo 1 agulhamento – e, em setembro do ano passado, não houve a realização de exame de mamografia.
Em pleno Outubro Rosa de 2016, foram registrados apenas 168 exames, quando o mamógrafo sem uso foi trocado por um equipamento digital. Em novembro desse ano passado, ocorreu o treinamento técnico para operar o novo mamógrafo.
Já no Outubro Rosa de 2017, o quadro já era outro: 768 mamografias foram realizadas no mês da maior campanha de conscientização sobre o câncer de mama.
E ainda: a média dos últimos três meses deste ano foi de 720 mamografias contra 331 exames no mesmo período do ano anterior. “A perspectiva para 2018 é de que a demanda reprimida esteja resolvida já no primeiro semestre”, completa o Dr. Fagan.