Província localizada no noroeste da China tem ainda mais de 300 pessoas desaparecidas e cerca de 9 mil pessoas ficaram feridas com os abalos ocorridos
Da Redação – [email protected]
A província de Quinghai situada no noroeste da China sofreu com fortes terremotos, sendo que o pior atingiu magnitude de 6,9 na escala Richter. Segundo informações da TV oficial nesta quinta-feira, 15, os abalos causaram a morte de 617 pessoas e deixaram mais de 9 mil feridos, cerca de 300 ainda estão desaparecidas. Equipes de socorro retiraram mais de 900 pessoas foram resgatadas com vida dos escombros.
Segundo a emissora, o governo chinês assinou um decreto de emergência e liberou cerca de US$ 20,3 milhões à província de Qinghai, que foi a mais afetada. Próximo ao local do epicentro do terremoto, em Gyegu, muitas pessoas continuam sob os escombros. A região atingida faz fronteira com o Tibete, é uma área rural montanhosa e habitada por camponeses, nômades mongóis e tibetanos. Porta-voz da região autônoma do Tibete, Yushu, afirmou que 85% das casas de madeira e barri foram destruídas.
Segundo a agência estatal Xinhua, o forte abalo derrubou casas, escolas, templos religiosos, postos de gasolina e danificou estradas, telecomunicações e redes de energia elétrica. Um reservatório de água foi afetado e trabalhadores tentam evitar uma inundação.
O presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao determinaram às autoridades locais que visitem as regiões atingidas para levar ajuda aos afetados pelo desastre. O governo de Taiwan ofereceu na última quarta-feira o envio de equipes de resgate às vítimas.
O Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS) afirma que o maior tremor teve magnitude de 6,9, com epicentro situado 380 km a sudeste da cidade de Golmud, a uma profundidade de 46 km. Ainda, que houve outros quatro tremores secundários, de 5,3, 5,2, 5,8 e 4,8 de magnitude, cerca de 30 minutos após o terremoto mais forte. As autoridades chinesas, no entanto, informaram que o abalo mais forte atingiu magnitude 7,1.
Informações G1, com agências internacionais