Edifício Rana Plaza abrigava cinco fábricas de roupas, um banco e um supermercado e desabou no dia 25, registrando o maior acidente trabalhista no país.
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O número de mortos causados em função do desabamento de um prédio comercial em Dacca, capital de Bangladesh, já passou de 500 pessoas. De acordo com o Exército, mais de 20 corpos foram retirados dos escombros na madrugada desta sexta-feira, dia três de maio.
Na última quinta-feira, dois de maio, a polícia de Bangladesh prendeu um engenheiro supostamente envolvido no desastre. Abdur Razzak Khan foi consultor para o proprietário do Rana Plaza, Mohammed Sohel Rana, e é suspeito de ter acrescentado andares ao prédio ilegalmente. De acordo com a imprensa do país, Khan foi chamado para inspecionar o prédio no dia 24 de abril, um dia antes de desabar, quando a estrutura apresentou rachaduras
Aproximadamente 2,4 mil pessoas foram resgatadas com vida da tragédia, no qual trabalhavam 3 mil funcionários. “O nosso objetivo é realizar a operação o mais depressa possível, mas prudentemente. Há corpos nos escombros”, informou o porta-voz das Forças Armadas, Shahinul Islam.
No edifício havia cinco fábricas que trabalhavam na confecção de roupas para marcas ocidentais, como a espanhola Mango e a irlandesa Primark, que se comprometeu a pagar indenizações às vítimas. O grupo canadense de alimentos Loblaw também disse que irá prestar ajuda às famílias. O grupo Loblaw distribui a marca de vestuário Joe Fresh.
Informações de Agência Brasil
FOTO: ilustrativa / cnn.com