Amapá, Mato Grosso do Sul e Roraima se destacaram no aumento de registros no país, com altas de 11,3%, 9,5% e 6,5%, respectivamente.
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O número de crianças registradas no prazo de até um ano e três meses do ano após o nascimento cresceu em todo o país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
O estudo foi divulgado nesta quarta-feira, 02 de junho, com base nos dados das Estatísticas do Registro Civil de 2008, de novembro de 2008.
Em 2008, no Brasil, foram registrados 2.789.820 nascimentos. Houve uma elevação de 1,4%, ou 38.984 registros a mais que em 2007. Os dados, por lugar de residência da mãe, revelam aumento dos registros no país, com destaque para o Amapá (11,3%), Mato Grosso do Sul (9,5%) e Roraima (6,5%). Houve quedas, em relação ao ano anterior, no Rio de Janeiro (-2,2%), Rondônia (-0,4%) e Piauí (-0,3%).
O subregistro de nascimentos no Brasil atingiu o menor nível da série, 8,9%, de acordo com o IBGE. O subregistro é definido pelo instituto como o conjunto de nascimentos não registrados no próprio ano de ocorrência ou no final do trimestre do ano seguinte.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, que lançou campanha em favor doa certidão de nascimento na semana passada, a falta do documento priva a criança de viver com nome e sobrenome e compromete o planejamento de políticas, especialmente nas áreas de educação, saúde e assistência social. E, no futuro, não podem obter os documentos básicos, como CPF, RG e carteira de trabalho.
Outro dado é o número de registros em no máximo 90 dias do nascimento. Considerando os dados de 2008, os menores porcentuais foram verificados no Acre (77%), Maranhão (78,1%) e Pará (79,2%). Os maiores, em São Paulo (98,9%) e Santa Catarina (98,7%).
Informações de portal R7
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