Indicador relacionado com o volume de vendas subiu 8,23% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A taxa de inadimplência subiu 1,77% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, dia 07, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC Brasil.
Em agosto, o índice já havia avançado 3,73%. A comparação com o mesmo mês do ano anterior é considerada mais apropriada pela CNDL. Contra agosto, a taxa recuou 1,62%.
“O crédito é imprescindível para que as decisões de investimento e consumo se realizem de fato. Após o período mais agudo da crise, assistiu-se ao aumento da oferta de crédito e à ampliação dos prazos de pagamento. Porém, o crédito poderá ter efeitos ambíguo, podendo ocasionar em aumentos de inadimplência por falta de um planejamento orçamentário”, avaliou a CNDL, explicando o aumento na comparação com setembro do ano passado.
No acumulado de janeiro a setembro deste ano, ainda de acordo com dados dos lojistas, a taxa de inadimplência recuou 1,61%. Segundo a CNDL, a maior dinâmica da economia reflete-se no mercado de trabalho com menor rotatividade da mão de obra e maiores contratações formais, aliado ao maior nível de rendimentos, fatores que permitem aos consumidores ajustarem suas despesas e receitas.
A CNDL lembra que sua base de dados incorpora os grandes e pequenos varejistas, mas não inclui as operações com cartões de crédito. As transações com cartões de crédito absorvem cerca de 20% do volume total de operações, segundo estimativas da entidade.
Consultas
A CNDL, em conjunto com a SPC Brasil, informou ainda que o número de consultas para compras a prazo e para pagamentos com cheques (indicador relacionado com o volume de vendas) subiu 8,23% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Contra agosto de 2010, houve queda de 4,65% e, no acumulado do ano, foi registrada uma expansão de 8,18%.
“O ritmo de aquecimento nas vendas segue em expansão, impulsionados pelo tripé do emprego, renda e crédito. O mercado de trabalho segue cada vez mais dinâmico, com a criação de 299 mil empregos formais, cerca de 50 mil a mais o registrado no mesmo mês do ano anterior, além das contratações temporárias destacando maior absorção da mão de obra no período eleitoral”, avaliou a CNDL.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / Procom