Lista de dez nomes traz figuras conhecidas no meio literário. Importância de suas obras e a qualidade dos trabalhos estão entre os critérios de avaliação.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Foi divulgada pela Câmara Rio-Grandense do Livro – CRL nesta terça-feira, dia 20, a lista com os dez candidatos ao cargo de patrono da 59ª Feira do Livro de Porto Alegre. O nome do vencedor será anunciado ainda no próximo mês.
Tópicos como qualidade do trabalho e importância do conjunto de suas obras estão entre os critérios de escolha. Na próxima etapa da eleição, associados, a diretoria da CRL, ex-patronos e representantes da comunidade cultural votam em três dentre os indicados.
Veja os patronáveis da Feira:
Airton Ortiz – Já lançou 15 dessas narrativas. Entre elas, estão incluídos Expresso para a Índia (2003) Na Estrada do Everest (2001), Pelos Caminhos do Tibete (2002), Egito dos Faraós (2005) e Havana (2010). Também já escreveu prosa de ficção, com Cartas do Everest (2008) e Gringo (2012).
Caio Ritter – Entre suas obras, está Eu e o silêncio do meu pai, Sete patinhos na lagoa, Pedro Noite e As luas de Vindor. Ele foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria Juvenil em 2012 com A filha das sombras. Recebeu os prêmios Açorianos (2004, 2006 e 2009), 1º Barco a Vapor (2005).
Celso Gutfreind – Já publicou 26 livros, reunindo poesias, ensaios e literatura infantil. Entre suas obras fujam da área da ficção, está Narrar, Ser Mãe, Ser Pai.Também é autor de, Fera Domada (reeditado em 2010 como O Nome da Fera), É Fogo, A Dança e o Verbo, A Almofada que não Dava Tchau e Domingo para Sempre & Outras Histórias sobre Nunca. Ainda este ano publicou o livro de poemas Em Defesa de Certa Desordem.
Cíntia Moscovich – Entre suas obras, estão O reino das cebolas, de 1996, Anotações durante o Incêndio e Arquitetura do Arco-Íris (ambos de contos), e romances como Duas Iguais e Por que Sou Gorda, Mamãe?. Em 2009, uma de suas histórias curtas foi incluída na nova edição da antologia Os Melhores Contos Brasileiros do Século. Sano passado publicou o volume de contos Essa Coisa Brilhante que é a Chuva (2012).
Cláudia Tajes – Entre seus livros publicados estão As Pernas de Úrsula & Outras Possibilidades (2001), Dez (Quase) Amores (2002), A Vida Sexual da Mulher Feia (2005), Louca por Homem (2007) e Só as Mulheres e as Baratas Sobreviverão (2010). Seu último trabalho foi o romance Por Isso eu Sou Vingativa, lançado em 2011.
David Coimbra – Já escreveu histórias como Pistoleiros Também Mandam Flores (2007) e Cris, A Fera, e outras Mulheres de Arrepiar (2008). Também enveredou pelo romance transformando o fato histórico da tragédia da Rua do Arvoredo, em Porto Alegre, Canibais (2005). Seu trabalho mais recente foi lançado no ano passado, chamado de Uma História do Mundo (2012).
Fabrício Carpinejar – É autor de As solas do sol (1998), Biografia de uma árvore (2002), Caixa de sapatos (2003), e Como no céu/Livro de visitas (2005). Ganhou duas vezes o Prêmio Açorianos, em 2001 e 2002, na categoria poesia, e recebeu em 2009 o Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas com sua coletânea de crônicas Canalha!. Desde então começou a publicar coletâneas de crônicas, como Mulher Perdigueira (2010) e Borralheiro (2011).
Francisco Pereira Rodrigues – Entre as suas obras destacam-se Cincerros de Sol (1982), Quintilhas do Meu Tear (1983), Governicho e a Revolução Federalista (1990) e Um Pedaço do Rio Grande (1994).
Luís Augusto Fischer – É autor de um best-seller local, o Dicionário de Porto-Alegrês (1999), e do Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Na área da prosa de ficção, ele publicou Rua desconhecida, o Edifício do lado da sombra e a novela Quatro Negros (2005).
Maria Carpi – Escritora de contos, já publicou, Nos Gerais da Dor (1990), Desiderium Desideravi (1991), Vidência e Acaso (1992) e A Migalha e a Fome (2000). Também organizou as antologias pessoais Pequena Antologia (1992) e Caderno das Águas. Seu último trabalho foi publicado em 2102, A Chama Azul, que venceu o Açorianos.
Informações de Zero Hora
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