Em nota, juíza cearense reitera a suspensão da prova e, consequentemente, da divulgação dos gabaritos. O MEC está prometendo abrir página na internet para auxiliar candidatos nesta quarta-feira, 10.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Na tarde desta terça-feira, 09, a Justiça Federal do Ceará informou que o gabarito do Exame Nacional de Ensino Médio – Enem não poderá ser divulgado.
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Em nota divulgada pela assessoria da Justiça Federal cearense, a juíza Karla de Almeida Miranda Maia confirmou sua decisão de suspender as provas realizadas no último final de semana. O texto reforçava que a liminar divulgada na última segunda-feira, 08, já havia deixado evidente que o Enem estava suspenso, o que também cancela a divulgação dos gabaritos e recebimento de recursos.
O Ministério da Educação havia programado a divulgação do gabarito para esta terça-feira. O MEC ainda não se pronunciou oficialmente sobre a nota da Justiça Federal do Ceará.
ENEM 2010
O Exame ocorreu em todo o país no último final de semana. No primeiro dia de provas, sábado, dia 06, os estudantes reclamaram do erro na folha de respostas e no caderno de cor amarela. O MEC e a Gráfica responsável pela impressão já admitiram as falhas.
PROBLEMAS NA FOLHA DE RESPOSTAS – O Ministério prometeu abrir uma página na internet nesta quarta-feira, 10, para receber as reclamações e assessorar os alunos. A folha de respostas estava com os títulos das áreas de conhecimento e estudantes afirmam que seguiram o enunciado e preencheram as respostas de forma errada. Para esses casos, o MEC diz que os inscritos poderão pedir a correção invertida da prova.
CADERNO AMARELO – No caso do caderno de questões amarelo, estima-se que cerca de 2 mil participantes foram prejudicados pela prova que apresentava questões repetidas, sequência numérica errada e até algumas questões de um outro modelo aplicado, a prova branca. O Ministério havia informado que estava avaliando aplicar novas provas a esse grupo que recebeu a prova com erros.
SUSPENSÃO DA PROVA – A juíza cearense entende que a aplicação de nova prova apenas a um grupo pode beneficiar alguns estudantes e realizar prova apenas aos reclamantes não resolve o problema.
“Novas provas poriam em desigualdade todos os candidatos remanescentes. Do mesmo modo, novas provas não solucionaram o problema da segurança na aplicação do exame”, afirmava da liminar emitido pela juíza Karla.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / Veja