Condenação se deve também a casos de assédio sexual, abuso de poder, obstrução à Justiça e assédio a testemunhas.
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Nesta quinta-feira, dia 30, o ex-presidente de Israel Moshe Katsav foi declarado culpado por dois crimes de estupro e vários de assédio sexual, após quatro anos de um processo judicial marcado por grande polêmica.
A sentença do Tribunal do Distrito de Tel Aviv, de no mínimo quatro anos de prisão, condenou Katsav por dois estupros a uma ex-funcionária do Ministério do Turismo, cargo que ocupou entre 1996 e 1999, e de abuso e assédio sexual a duas outras servidoras da Presidência, na qual esteve de 2000 a 2007, além de outros delitos como abuso de poder, obstrução à Justiça e assédio a testemunhas.
O juiz George Kara, presidente do Tribunal disse que o ex-presidente “produziu provas o tempo todo” para eludir as acusações. No entanto, esclareceu que as provas “falam por si mesmas” e demonstram que ele se “aproveitou de sua autoridade e da força física” para violar a funcionária.
Pela ata de acusação, o ex-chefe do Estado, casado e pai de cinco filhos, estuprou a funcionária de Turismo em um hotel e no escritório no segundo semestre de 1998.
Informações de Folha.com e Agência Estado
FOTO: Oded Balilty / AP