Os juízes que atuam em processos de crime organizado terão proteção maior por parte da Justiça Federal, por conta do assassinato de Patrícia Acioli.
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Após o assassinato com 21 tiros da juíza Patrícia Acioli, que fazia combates a milícias fluminenses, a Corregedoria-Geral da Justiça Federal vai tomar providências. Essas providências envolvem a falta de segurança dos juízes que atuam em processos sobre o crime organizado. Para isso, estão verificando os casos de situações de risco vividas por juízes no Brasil.
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Entre as providências a serem tomadas estão o oferecimento de escolta, carros blindados, varreduras de grampos telefônicos e de ambiente. Além disso, foram oferecidos serviços de monitoramento e alteração de rotinas, conhecidos como serviços de inteligência e de segurança. O número de juízes ameaçados não foi informado.
A Corregedoria também vai pedir para a Polícia Federal para dar atenção a áreas no interior do país, pois estão mais expostas ao crime organizado e não estão sendo cuidadas pela Polícia. Uma das principais reclamações dos juízes será resolvida também, como o fácil acesso ao porte de armas. Atualmente, os juízes e diretores de foro não conseguem obter o registro de armas com facilidade, mesmo sendo um direito seu.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução