O atleta descoberto no programa Acolher integra a Seleção Brasileira Junior de Handebol, focado em garantir uma vaga nos jogos que ocorrerão no Brasil.
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Pan-Americano do Chile e Mundial na Grécia estão na agenda de Jeison Correia que foi apresentado ao esporte nas aulas do programa Acolher, no contraturno da escola Borges de Medeiros, onde estudava antes de se tornar atleta profissional
Quando era aluno da escola municipal Borges de Medeiros, em 2002, o campo-bonense Jeison Felipe Correia da Silva jamais imaginou que hoje estaria a um passo de realizar o sonho de tantos jovens amantes do esporte: participar de uma Olimpíada. O atleta de 20 anos integra atualmente a Seleção Brasileira Junior de Handebol, que já está com o treino focado na disputa por uma vaga nos Jogos Olímpicos de 2016, que serão sediados no Brasil.
“Eu vou jogar na categoria adulta, portanto já é um objetivo”, conta Jeison, “chega a dar um frio na barriga”, brinca ele que teve a oportunidade de jogar handebol pela primeira vez quando aluno da escola municipal Borges de Medeiros, onde participava das oficinas do programa Acolher, no contraturno escolar. “Se não fosse o projeto hoje eu não estaria aqui”, admite.
O jogador embarcou para São Paulo esta semana, após passar um tempo com a família no município. “Não dá pra tirar férias, em ano de campeonato tem que treinar mais”, explica ele, que este ano disputará os Jogos Pan-Americanos no Chile, e o Mundial de Handebol na Grécia. “A gente quer ganhar o Pan em cima da Argentina”, conta, “é importante a gente se colocar bem porque o handebol não é muito visto no Brasil”, ressalta Jeison.
Incentivo começou na escola
Jeison treina desde os 14 anos, quando começou a jogar pelo projeto Handebol Social, promovido no contraturno da escola Borges de Medeiros. Graças à escola, hoje Jeison vive profissionalmente do esporte, já tendo jogado nos maiores times de handebol do país, como o Pinheiros e o São Caetano. “Se não fosse o projeto, hoje eu não estaria aqui”, admite.
Pelas equipes paulistas Jeison já disputou o Pan de 2008, e o Mundial de 2009, na Tunísia, onde a Seleção ficou respectivamente em 2º e 10º lugar. “Foi uma experiência única, ver de perto os atletas que eu sempre vi jogar na televisão”, ele conta, “voltei de lá muito mais experiente e maduro”.
Para Jeison, o que o levou a se destacar foi sua competitividade. “Meu pai sempre me incentivou a fazer bem qualquer coisa que eu fizesse, e eu agarrei essa oportunidade com unhas e dentes”, conta. Para os que querem seguir o mesmo caminho, o atleta recomenda sempre estipular objetivos. “É preciso se dedicar ao máximo nos treinos”, conclui.
Informações Assessoria da PMCB
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