Vandalismo contra o Tatu-bola foi tema de matéria no site de um jornal do Reino Unido, o The Guardian. A nota citou o mais recente caso, registrado em Brasília, e citou a manifestação em Porto Alegre.
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Após a destruição do mascote da Copa do Mundo de 2014, em Porto Alegre, o prefeito José Fortunati disse que a cidade não contará mais com o Tatu-bola, símbolo do Mundial.
A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira, dia 10, durante coletiva de imprensa do Seminário Geral de Segurança da Copa do Mundo Fifa, na Sogipa. O vandalismo contra o Tatu-bola também foi tema de uma matéria no site do principal jornal do Reino Unido, o The Guardian. A nota citou o mais recente caso de ataque ao mascote, registrado nesta terça-feira, dia 09, em Brasília, e citou a manifestação ocorrida em Porto Alegre.
“Não teremos a reposição. O Tatu-bola foi feito de forma especial. São 12 apenas no país. A empresa fabricante não teria disponibilidade. Infelizmente, para a população e para a imagem da cidade de Porto Alegre, que vai ficar, devido a alguns vândalos, sem o símbolo maior”, explicou o prefeito.
A instalação do Tatu-bola no Largo Glênio Peres, no centro da cidade, era uma estratégia de marketing da Coca-Cola, uma das patrocinadoras do evento. “Alegrava as pessoas, que batiam foto. Era o mascote da Copa. Mas não será por atos de vandalismo que não teremos mais a Copa. Não tem mais Tatu-bola”, decretou Fortunati.
O presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo – COL, José Maria Marin, que também participou do evento, disse que o caso não coloca em risco outros aspectos da competição. “Não existe a mínima preocupação, é um fato totalmente isolado, dentro de um clima eleitoral. Isto não prejudica em nada tudo que está sendo e será realizado para a Copa. É um fato totalmente insignificante diante da grandeza do evento. É coisa passageira e totalmente superada”, concluiu ele.
Informações de Jornal do Comércio
FOTO: Jonathan Heckler / JC