Após polêmica envolvendo declarações suas, demissionário entregou carta à presidente Dilma Rousseff nesta quinta-feira.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Das Relações Exteriores para a Defesa, Celso Amorim (foto) volta a ocupar um ministério no Governo Federal.
Ele foi confirmado pela presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira, dia 04, como substituto de Nelson Jobim, que antecipou a volta de uma viagem oficial ao Amazonas para entregar sua carta de demissão.
Leia Mais
Declarações polêmicas de Nelson Jobim põem seu cargo em risco
A reunião entre Dilma e Jobim durou menos de cinco minutos, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. O ministro demissionário chegou com a carta pronta. Fez a entrega e foi embora. Deixou o cargo após a publicação pela revista Piauí de reportagem em que faz críticas às ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Na edição deste mês, que circulou nesta quinta-feira, Jobim afirma que a ministra Ideli Salvatti é “muito fraquinha” e que Gleisi Hoffmann “sequer conhece Brasília”. Ele negou que tivesse dado as declarações, mas a direção da revista reafirmou.
Perguntado no Amazonas se havia qualificado a ministra Ideli Salvatti como “muito fraquinha”, Nelson Jobim respondeu: “Absolutamente, não”. Ele, o vice-presidente Michel Temer e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participaram em Tabatinga (AM) da solenidade de assinatura de um acordo para a adoção de um plano de segurança de fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
AMORIM – Filiado atualmente ao Partido dos Trabalhadores, Celso Amorim já esteve também nas fileiras do PMDB. Foi ministro das Relações Exteriores durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República. É diplomata formado pelo Instituto Rio Branco.
Com informações de portal G1
FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil