O policial militar, que denuncia Orlando Silva de participar de um esquema de desvio de dinheiro, não tem provas concretas contra o ministro, apenas indiretas.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Em meio a denúncias contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, o policial militar João Dias Ferreira prestou depoimentos na Polícia Federal e alegou ter provas contra Orlando. Porém, nesta segunda-feira, dia 24, João Dias afirma ter somente provas que incriminem o ministro indiretamente.
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O policial militar entregou à Superintendência da Polícia Federal – PF, em Brasília, 13 arquivos de áudio, um celular e documentos que apresentam supostas irregularidades e convênios do Programa Segundo Tempo, acusado de ser usado em desvio de dinheiro pelo Ministério do Esporte. Ainda segundo João Dias, todos os interlocutores com quem ele falava nas gravações tinham ligação com Orlando Silva.
João Dias é ex-militante do PCdoB, mesmo partido de Silva, e é responsável pela Federação Brasiliense de Kung Fu e pela Associação João Dias de Kung Fu, ONGs que tem convênios desde 2005 e 2006 com o ministério. As ONGs servem para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas. No convênio, as crianças e jovens em situação de risco seriam atendidos pelo Programa Segundo Tempo.
De acordo com a Polícia Federal, o laudo da perícia das provas de João Dias deve ficar pronto até o final da próxima semana. Orlando Silva é acusado por João Dias de comandar um esquema de desvio do dinheiro que o ministério repassava para ONGs conveniadas ao Programa Segundo Tempo. João Dias garante que Silva recebeu parte do dinheiro obtido com esse esquema pessoalmente, na garagem do ministério.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução