Conseqüências econômicas indiretas como dificuldades empresariais e impacto do acidente nuclear não estão incluídas na soma.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O terremoto e o tsunami ocorridos em 11 de março no Japão provocaram danos avaliados em R$ 333 bilhões (16,9 trilhões de ienes), anunciou nesta sexta-feira, dia 24, o governo do país.
O valor corresponde à destruição da infraestrutura, casas e imóveis comerciais do nordeste japonês, devastado por desastres naturais que deixaram 23 mil mortos ou desaparecidos. O total não inclui as conseqüências econômicas indiretas da catástrofe, como os problemas no fornecimento de energia elétrica e as dificuldades para a atividade empresarial, nem o impacto do acidente nuclear em Fukushima.
No último dia 14, o governo do Japão aprovou uma lei de assistência econômica à operadora da usina de Fukushima, a Tokyo Electric Power Company – Tepco, para enfrentar as milionárias indenizações às vítimas da crise nuclear. A empresa anunciou em abril um primeiro pacote de compensações para 48 mil famílias situadas a uma distância de até 30 km da usina nuclear, que representará um desembolso de aproximadamente R$ 992 milhões (50 bilhões de ienes).
A aprovação da lei suscita dúvidas no Parlamento pela possibilidade de a ajuda gerar altas nas tarifas elétricas e pela instabilidade do atual governo do primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, que enfrenta uma crescente pressão para sua renúncia imediata.
CRIANÇAS – O governo da cidade de Fukushima anunciou no mesmo dia que irá fornecer medidores para medir níveis de contaminação por radioatividade em crianças e adolescentes entre quatro e 15 anos. Os medidores deverão ser usados por cerca de 34 mil delas.
Um funcionário do governo local citado pela agência de notícias France Presse disse que os níveis radioativos na cidade de Fukushima estão abaixo do que seria considerado preocupante e que os medidores seriam lidos mensalmente para a verificação do efeito cumulativo desta radiação.
Informações de portal R7
FOTO: ilustrativa / Jiji Press-AFP