Intriga entre países iniciou em 2010 depois que soldados israelenses invadiram embarcação turca. Acordo entre líderes políticos foi intermediado por Obama.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou ter pedido desculpas à Turquia em razão a erros que podem ter causado a morte de nove ativistas em 2010. O ato teria acontecido durante um ataque a uma flotilha que tentava furar o bloqueio à Faixa de Gaza.
Netanyahu também anunciou a normalização das relações diplomáticas, apenas se os embaixadores retomem seus postos. Um anuncio divulgado pelo gabinete do premiê informa que a autoridade israelense e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram em compensar as famílias dos ativistas mortos.
O acordo foi intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que aconteceu durante sua visita a Israel. Antes de viajar até a Jordânia, na manhã desta sexta, dia 22, ele disse que Netanyahu e Erdogan haviam conversado por telefone. “Os Estados Unidos valoriza profundamente nossas parcerias tanto com a Turquia como com Israel, e damos grande importância à restauração de relações positivas entre eles a fim de promover a paz e a segurança regionais”, informou Obama.
Nove pessoas morreram a bordo do navio turístico de bandeira turca Mavi Marmara, o maior da Flotilha da Liberdade. Isso aconteceu depois que soldados israelenses invadiram a embarcação, em maio de 2010. O governo de israelense admitiu a ocorrência de erros operacionais e de planejamento, no entanto, insistiu que o uso da força só aconteceu porque os soldados foram atacados pelos ativistas. Por sua vez, os ativistas afirmam que as tropas atiraram contra eles assim que entraram na embarcação, que estava em águas internacionais.
Informações de Veja
FOTO: reprodução / turkeytribune.com