Preços médios do grupo alimentação continuam sendo a principal causa para essa baixa inflacionária; na segunda prévia de julho, apresentou terceira queda seguida.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal – IPC-S caiu 0,04%, na segunda prévia de junho, depois de se manter estável em 0,21%, na pesquisa anterior.
A apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia – Ibre, da Fundação Getulio Vargas – FGV, mostra que essa é a menor taxa desde o fechamento de setembro de 2008.
Os preços médios no grupo alimentação continuam sendo a principal causa para essa baixa inflacionária. Na segunda prévia de junho, os itens alimentícios apresentaram a terceira queda seguida (-1,05%), mais intensa do que nos dois levantamentos anteriores (-0,34%, no fechamento de maio, e -0,46%, na primeira prévia de junho).
Influências
No grupo transporte foi mantida a taxa de -0,13%. Neste caso, o índice reflete os gastos com o seguro facultativo para veículos (de 3,15% para 3,91%) e com o abastecimento dos veículos movidos a gás natural.
O preço desse tipo de combustível sofreu reajuste médio de 2,04%, variação inferior ao do último levantamento (3,98%). O álcool combustível também continua influenciando o resultado, com queda de 7,33% ante 7,67%.
Os demais grupos tiveram redução na velocidade de alta. Em habitação, o IPC-S ficou em 0,56% ante 0,71%. Entre os destaques estão a conta de luz, cuja taxa passou de 2,17% para 1,76%, e a taxa de condomínio residencial (de 1,13% para 1,21%).
A maior alta, no período, ocorreu no grupo vestuário (1,12%). O resultado, porém, indica uma perda de força no ritmo de aumentos, uma vez que na pesquisa passada a taxa havia subido 1,44%.
Entre as despesas com principais influências positivas estão: tarifa de energia elétrica (de 2,17% para 1,76%), mamão papaia (de 10,75% para 8,74%); cebola (de 13,34% para 12,08%); condomínio residencial (de 1,13% para 1,21%) e seguro facultativo para veículos (de 3,15% para 3,91%).
Quedas
O grupo despesas pessoais passou de 0,44% para 0,34%. Em educação, a taxa ficou em 0,01%, ante 0,09%. Em saúde e cuidados pessoais, a variação foi de 0,44%, menor do que na primeira prévia (0,54%).
Os principais itens com influência negativa são: batata-inglesa (de -8,44% para -19,50%); tomate (de -23,60% para -17,91%); açúcar refinado (de -6,19% para -9,64%); leite do tipo longa vida (de -0,42% para -2,86%) e álcool combustível (de -7,67% para -7,33%).
Informações de Agência Brasil
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