Em janeiro, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (Lira) inspecionou 4.177 imóveis em Novo Hamburgo, com 71,3% das amostras coletadas indicando presença do mosquito, que é o transmissor de doenças como dengue e febre amarela.
O índice de infestação predial foi de 2,5%, nível que exige atenção conforme classificação do Ministério da Saúde. Índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; entre 1% e 3,9% indicam alerta; e acima de 3,9% representam risco de surto.
Para conter a proliferação do Aedes aegypti, agentes de endemia realizam vistorias e orientam moradores sobre medidas preventivas. Novo Hamburgo aumentou o número de profissionais na área, com 29 servidores nos postos de saúde.
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A Universidade Feevale auxilia na identificação das larvas e na elaboração do boletim Lira. A Vigilância em Saúde também aplica inseticidas em pontos estratégicos ao longo do ano e iniciou a pulverização em escolas municipais antes do retorno às aulas em 17 de fevereiro.
Neste ano, o município adotará ovitrampas, armadilhas para capturar ovos do Aedes aegypti, permitindo um mapeamento mais preciso das áreas de risco.
A Prefeitura fiscaliza locais que possam representar risco à saúde pública, aplicando notificações ou multas quando necessário. Em 2024, 1.608 denúncias foram registradas. A população pode acionar o serviço pela ouvidoria SUS, via WhatsApp (51) 99831-6500.
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